Febrafar e o discurso do e-commerce zero + ferramentas

A Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácia) é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Ela oferece aos seus associados algumas ferramentas estratégicas para auxiliar e fortalecer suas farmácias.

Tendo como conceito básico o associativismo, a Febrafar ajuda a potencializar a colaboração entre suas redes associadas para ampliar vantagens econômicas e de gerenciamento por meio de auxílio mútuo.

Baseado no modelo da Febrafar, hoje, te explicamos por que o associativismo é importante e quais benefícios ele provê à sua farmácia.

Acompanhe a leitura e entenda, também, porque a digitalização é importante nos dias de hoje e como o e-commerce está interligado com esse processo.

Entenda também, como isso está desassociado na opinião da Febrafar, que se firma apenas no varejo farmacêutico físico.

Vamos lá?

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Por que participar de uma rede associativista como a Febrafar e a Abrafarma?

O associativismo, conceito no qual a Febrafar está firmada, tem se mostrado uma alternativa eficaz para o fortalecimento de farmácias independentes.

Isso porque envolve a participação, solidariedade, união e cooperação de todos os seus associados com a finalidade de alcançar objetivos comuns, sejam eles preços mais baixos, melhores condições de pagamento, agilidade na entrega etc. 

Com a relação mútua entre empresas do mesmo segmento, a troca de experiências amplia conhecimentos e traz benefícios que são convertidos diretamente em bons resultados para os negócios.

De acordo com os dados da ICTQ e da Febrafar, divulgados em uma live no Youtube em 23 de julho de 2020, o associativismo teve um crescimento entre 2016 e 2020 que nem as grandes redes do varejo farmacêutico tiveram. Confira os dados:

Em 2016, as grandes redes de farmácia participavam de 57% de tudo o que se vendia no mercado farmacêutico no Brasil. Mas, em 2020, esse número passou a ser 56,1%, ou seja, uma perda de 0,9%. 

Pode parecer pouco, mas não é quando olhamos esses dados em um contexto macro que movimenta bilhões de reais todos os anos. 

Dados da Abrafarma e da Febrafar

Edson Tamascia, que é fundador e presidente da Febrafar, ainda ressalta que, entre 2016 e 2020, o mercado farmacêutico teve um crescimento de 36%.

Enquanto isso, as grandes redes varejistas de franquias tiveram um aumento de apenas 35%, mas as redes associadas à Febrafar aumentaram em 75%.

Para o empresário, esses dados representam que ainda que as grandes redes de varejo farmacêutico estejam se expandindo e tornando-se cada vez mais notáveis elas não tomaram o lugar dos empreendedores independentes.

Isso porque quando se analisa a fatia de suas vendas no mercado, o saldo delas diminuiu ao invés de crescer. 

Já os dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), referentes ao MAT Junho 2020, mostram que ainda que as farmácias e drogarias associadas à Abrafarma tenham apenas 10,1% do mercado, elas somaram 43,7% do faturamento do setor farmacêutico. 

Frente a esses dados, fica evidente que o associativismo farmacêutico é uma opção que se mostra válida às farmácias e drogarias independentes que pretendem competir com grandes redes e franquias farmacêuticas, já que esse modelo permite que consigam se igualar em número e poder de compra.

Confira abaixo algumas vantagens do associativismo.

Vantagens de redes associadas como Abrafarma e Febrafar

Separamos, abaixo, alguns pontos que mostram porquê o associativismo pode ser interessante para você e sua farmácia:

  • União: o associativismo proporciona uma união capaz de fazer as farmácias pensarem coletivamente. Isso permite a troca de experiências e possibilita o crescimento conjunto;
  • Compra conjunta: a realização de compras conjuntas proporciona às farmácias maior poder de compra, pois grandes quantias proporcionam preços mais baixos. Em consequência, aumenta-se também o poder de venda, já que quem compra barato, pode ofertar preços mais competitivos. Além disso, a compra em grandes quantidades abre caminho a grandes fornecedores do mercado; 
  • Conceito do estabelecimento: a simples utilização de marcas como “Abrafarma”, “ABCFarma”, “RM Farma” e “Febrafar” nas dependências e fachada da farmácia transfere conceito ao seu estabelecimento. Isso tira essa atmosfera de negócio individual para mostrar uma farmácia associada a uma marca e conceito. Entretanto, é possível criar marca e conceito enquanto farmácia independente!
  • Capacitação: a qualificação das farmácias, gestores e seus colaboradores proporciona melhoras na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento aos clientes; 
  • Lucratividade: com poder de compra conjunta, a aplicação de melhores preços e margens de comercialização certamente faz com que as farmácias apresentem um aumento considerável em seus tickets médios;
  • Conceito de loja e modernização: as recomendações dos associados em relação aos pontos de venda (desde a fachada, o layout interno e externo, até a modernização de processos), tem proporcionado melhorias significativas no “conceito de loja” das farmácias;
  • Competitividade: ao comprar bem e barato, maximizar e diversificar o mix de produtos, entender as reais necessidades dos clientes, capacitar-se gerencialmente, viabilizar treinamentos para a equipe de colaboradores e organizar melhor o estabelecimento em um todo, as lojas se tornam mais competitivas e ganham maior visibilidade no mercado.

Mas o associativismo é obrigatório?

Não. Além disso, o associativismo não pode assegurar bons resultados para a sua farmácia.

O que ele pode fazer é mostrar os resultados que tem alcançado com seus associados e trabalhar com objetivos a serem alcançados se seu negócio cumprir as convenções da associação a qual faz parte.

Mas mesmo cumprindo todas as convenções, não há como garantir que sua farmácia alcance os mesmos resultados das outras. O que se pode garantir é uma melhoria constante nos processos do seu negócio que proporciona uma experiência mais positiva tantos aos funcionários quanto aos clientes. 

Além disso, pode-se garantir também uma lucratividade maior, pois sua farmácia conseguiria preços mais baixos comprando em associação com outras farmácias ao invés de comprar separadamente de uma distribuidora farmacêutica. 

Mas, em resumo: não é a associação quem irá assegurar os bons resultados em sua farmácia. É você!

É bastante importante, e nós destacamos, que se a farmácia independente, de marca própria, fizer um ótimo trabalho, também pode se destacar muito. E o que pode ajudar essas farmácias é o processo de digitalização!

Quer saber como obter mais sucesso na gestão de sua farmácia?

Então confira nosso artigo: ► 6 Passos de Como Administrar uma Farmácia.

Digitalização de farmácias: como ela ajuda pequenos e médios empreendedores?

A digitalização de farmácias é um processo defendido pela Febrafar e outras associações, pois tem como objetivo principal aumentar a produtividade para aproveitar melhores oportunidades do mercado. 

Pode-se afirmar que a digitalização é um meio para alcançar um resultado. É normal que novos empreendedores, sem muito conhecimento de mercado, vejam a digitalização como um fim, como o objetivo do processo. Mas o equívoco se dá quando a transformação digital não está posta apenas para adequar-se aos novos modelos de negócios.

Quando farmácias e drogarias resolvem se digitalizar não significa, apenas, que elas vão ter novos sistemas, mas uma mudança em todo o comportamento cultural da empresa. Isso significa que o jeito como pensam, criam e colaboram se dá de forma digitalizada. 

Sem uma mudança cultural na empresa (nos processos e nas pessoas), a digitalização não traria os resultados esperados. Afinal, não adianta digitalizar seus processos, mas ter funcionários que seguem operando de forma “analógica”. Os métodos precisam ser reestruturados quando se fala de transformação digital de farmácias e drogarias.

O e-commerce faz parte da digitalização de farmácias? O que diz a Febrafar?

Para o presidente da Febrafar, Edson Tamascia, é necessário evidenciar que a digitalização é muito mais do que apenas prover um e-commerce e um aplicativo.

E compartimos com ele em sua opinião, pois, de fato, pode-se observar uma associação direta entre e-commerce e digitalização. E, mesmo que essa associação não seja incorreta, ela não é a única matriz da digitalização. 

Mas a Febrafar defende a transformação digital focada no setor B2B (Business to Business), ou seja, no relacionamento das farmácias e drogarias com as indústrias farmacêuticas e distribuidoras de medicamentos. 

A digitalização também aparece no discurso da Febrafar quando se trata sobre aplicativos de descontos para clientes, em uma tentativa de aumentar a fidelização.

Com isso, pode-se dizer que quando se trata de relacionamento B2C (Business to Consumer), ou seja, entre farmácias e consumidores, na opinião da Febrafar a digitalização é um processo que deve estagnar no app de descontos

Quando se trata do e-commerce, a opinião do presidente da Febrafar é bem demarcada, como mostra a matéria do ICTQ

“esqueçam o e-commerce. O e-commerce não é para o varejo independente, ele existe focado em no máximo dez redes que possuem uma horizontalização de lojas no Brasil inteiro, que têm a possibilidade de entregar em qualquer cep”

Ao que parece, para a Febrafar, ter um e-commerce na sua farmácia significa que você deve entregar medicamentos em um raio de 40km, o que é inviável já que, nas palavras de Tamascia, “ninguém caminha mais de 200m para chegar numa farmácia”. 

E para justificar sua posição, a Febrafar divulga um estudo que pode ser completamente questionável devido à forma como é conduzido, a falta de informações relevantes e a metodologia utilizada. Confira abaixo!

Pesquisa Comportamento do Consumidor – Febrafar e Farmarcas

A pesquisa Comportamento do Consumidor foi divulgada pela Febrafar em maio de 2019 e foi realizada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada) em parceria com o NEIT (Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia do Instituto de Economia da Unicamp).

Nela, 4 mil pessoas espalhadas por todas as regiões do Brasil foram entrevistadas quando saíam de farmácias após efetuar suas compras. E, a parte de alguns resultados interessantes como frequência de compra, nível de fidelidade, critérios de escolha etc., é possível questionar os dados referentes ao e-commerce

Segundo os resultados da pesquisa, 97,98% dos entrevistados disseram nunca ter comprado medicamentos pela internet; 1,25% disse que raramente o fazia e apenas 0,78% respondeu que frequentemente o faz.

Entretanto, a pesquisa foi realizada nas portas das farmácias e no cenário pré-pandemia. Além disso, a pesquisa não detalha quem eram esses compradores (se eram homens, mulheres, jovens, adultos, idosos) nem, tampouco, classe social à qual pertencem e qual nível de conhecimento possuem a respeito do “mundo digital”.

Outro ponto importante é que a pesquisa não revela se nas cidades onde os dados foram coletados havia ou não a opção de farmácia online e delivery aos consumidores

Com isso, a pesquisa não revela qualquer dado a respeito da sua amostragem e foi realizada em locais que podem promover uma tendência a revelar dados contrários ao mercado digital, já que os compradores estão em lojas físicas.

A realização de uma pesquisa na porta de um tipo de comércio sobre o comportamento do consumidor apresenta uma tendência a colher resultados positivos a esse formato. E a falta da descrição da amostragem de quem respondeu à pesquisa nos faz questionar a uniformidade dos dados em diferentes públicos e cenários. 

E-commerce farmacêutico x Febrafar

Como vimos, para o presidente da Febrafar, Edson Tamascia, o e-commerce farmacêutico é uma realidade possível apenas às grandes redes farmacêuticas, já que ele descarta e desaprova a utilização do modelo por farmácias totalmente independentes. 

Para ele, a digitalização entre farmácia e consumidor final só deve ocorrer depois que todos os processos B2B estejam digitalizados e se sua farmácia pertencer a uma grande rede. Sem esse critério preenchido, seu negócio deve ficar restrito aos consumidores locais que caminham até seu ponto comercial físico. 

Segundo Tamascia, o e-commerce farmacêutico é insignificante em representatividade no mercado, já que constitui uma pequena parcela do setor: agora 3% de acordo com Abrafarma. 

Precisamos compartir com Tamascia quando ele diz que agora as pessoas acreditam que tudo passou a ser online por conta da pandemia. Mas, como ele mesmo diz, a transformação digital de farmácias e drogarias já existia muito antes de 2020.

O e-commerce farmacêutico já existia muito antes (a MyPharma já existe há 5 anos); os aplicativos de desconto já existiam antes. Então, a pandemia não é o fator que desencadeou esse processo. 

Mas precisamos discordar quando ele diz que o estouro do e-commerce vai perdurar apenas durante a pandemia e que o futuro do e-commerce farmacêutico é “zero”. 

E, para isso, nos pautamos em dados de pesquisas sobre o e-commerce brasileiro.

E-commerce farmacêutico no Brasil: a digitalização do B2C

Ainda que a pandemia do novo Coronavírus não seja a responsável pelo “boom” da digitalização, é inegável que ela acelerou muito esse processo e que tem criado novos hábitos nos consumidores. 

Na live “O Mundo Digital e a Farmácia do Futuro”, Tamascia afirma que não acredita no “novo normal”, pois o mercado “nunca foi normal”. Esse “novo normal” representa apenas novos desafios ao setor farma, e desafios é o que todo gestor farmacêutico enfrenta constantemente na sua rotina.

Mas, pesquisam revelam que um desses desafios é composto por novos hábitos de consumo criados, ou descobertos, durante a pandemia.

Segundo a Abrafarma, o segmento de e-commerce e delivery farmacêutico teve um crescimento de 137% em 2020 e totalizou R$ 1,77 bilhão em vendas.

Já uma matéria da Veja, revelou que só no primeiro semestre de 2020 (com apenas 3 meses de pandemia) houve um incremento de 106,49% nas vendas do e-commerce farmacêutico. Esses dados são comparados ao mesmo período de 2019, gerando um total de R$ 718,77 milhões.

Seguindo esses dados, vemos que antes mesmo de qualquer cenário de quarentena ou distanciamento social, o segmento do e-commerce e delivery de farmácia já movimentava mais de R$ 340 milhões só no primeiro semestre de 2019. 

Comprando remédios pela internet: o que diz a Febrafar?

Tamascia afirma que comprar remédio pela internet é inviável, pois grande parte dos medicamentos precisa de prescrição médica e o consumidor teria que ir até à farmácia.

Entretanto, os dados da Abrafarma mostram que esse resultado do e-commerce foi influenciado, especialmente, por genéricos e medicamentos isentos de prescrição médica (MIP ou OTC). 

A Abrafarma ainda revela que as unidades vendidas passaram de 14,62 milhões para 25,86 milhões, tendo um crescimento de 76,86% na venda desses medicamentos. 

Comportamento do consumidor geral

Um dado que parece não ser notado é que ser um consumidor digital não significa apenas comprar na internet, mas passar por um funil de vendas e uma experiência de cliente no meio digital.

Quando falamos do funil de vendas, normalmente, o cliente de farmácias e drogarias já chega direto ao fundo do funil, cabendo aos estabelecimentos apenas a venda e o excelente atendimento na busca por fidelizar o cliente. 

E pensando nos novos hábitos adquiridos pelos consumidores no momento atual, uma pesquisa realizada pela Criteo revelou que 56% dos consumidores comprou pela primeira vez em um e-commerce durante a pandemia. 

Esse resultado já era esperado, mas que 94% deles pretendem manter o hábito mesmo com a abertura total do comércio não é tão esperado assim.

A facilidade e rapidez proporcionada pelo e-commerce e delivery de farmácia, unidas à venda de produtos ligados à saúde e bem-estar, têm criado hábitos que estão impulsionando o segmento farma online. 

Esses dados podem ser observados em união aos divulgados por um levantamento da Connected Life que mostram que 68% dos brasileiros pesquisam na internet antes de comprar em lojas físicas e 74% acabam comprando na internet mesmo

Outra pesquisa, agora da Elife, mostrou que 96% dos brasileiros pesquisa sobre uma empresa no Google antes de ligar para elas ou visitá-las.

Por isso, quando se fala de presença digital, não se fala apenas de vender na internet, mas de ter um bom posicionamento na internet para que ele atraia mais clientes ao seu estabelecimento. 

O e-commerce não vende só não internet, ele aumenta, também, as vendas no PDV.

Por fim, a XP investimentos prevê um crescimento de 32% para o e-commerce brasileiro, enquanto aposta em 10,3% de aumento no varejo farmacêutico. Esse último dado contrasta com a aposta de 8,04% da Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

E-commerce farmacêutico: apostar ou não?

Frente a todos os dados que temos do segmento e-commerce e delivery de farmácias antes e durante a pandemia, só podemos afirmar que o e-commerce farmacêutico não é uma “aposta”.

Quem entra para o segmento não está apostando em algo que pode dar certo ou errado. Na visão da Febrafar, que acredita que o delivery farmacêutico deve possuir dimensões para atender todo o país, o comércio online não serve para pequenas e médias farmácias ou farmácias independentes. 

No entanto, quando falamos de farmácia online, não estamos querendo atender pessoas de outras cidades ou estados, mas àquelas que pesquisam por farmácias e medicamentos na região onde a farmácia conveniada está.

Através de estratégias de SEO local, é possível fazer com que as buscas desses clientes no Google reportem a farmácia mais próxima e aquelas que possuem loja online e delivery.

E, a partir disso, atrair, converter e fidelizar novos clientes. O e-commerce farmacêutico não aposta no atendimento de longas distâncias, pois, de fato, é inviável atender clientes de outras localidades com um serviço de motoboys.

Mas, contando com uma farmácia online, estabelecimentos independentes podem concorrer com as grandes redes de farmácias que já possuem suas lojas online. 

Pensar em criar um e-commerce do zero, contratando desenvolvedores, designers, ux writers etc. pode ser mesmo inviável ao pequeno e médio empreendedor.

Mas possuir um e-commerce e um delivery na sua farmácia não é impossível e, tampouco, inviável financeiramente se você contar com a ajuda certa!

A MyPharma existe, justamente, para ajudar as farmácias independentes a concorrer de igual para igual num mercado extremamente competitivo. 

Essa competição se torna muito mais fácil quando os pequenos empreendedores conseguem usar ferramentas que as grandes redes possuem e que usam para “esmagar” a concorrência. 

Como concorrer no mercado farmacêutico 

Com tanta informação fica difícil ver como concorrer no mercado farmacêutico, não é mesmo!? Mas tudo bem, estamos aqui pra te ajudar. 

A primeira coisa que pode ajudar nessa competição é a associação, mas cuidado, nem sempre ela é positiva. Vamos pelo início: 

Fazendo parte de uma rede associativa, a sua farmácia ou drogaria pode contar com uma melhor negociação na compra de medicamentos, correlatos e produtos de higiene, perfumaria e cosméticos (HPC). Com isso, é muito mais fácil concorrer no preço com grandes redes de farmácias. 

Encontrar uma boa associação não é uma tarefa difícil. Algumas presentes no Brasil são a Abrafarma, a RM Farma, a ABCFarma e a Febrafar. No entanto, recomendamos que você estude essas opções e opte por aquela que mais se relacione com o que você quer para o seu negócio ou que incentive seu crescimento em diferentes meios

Loja física, virtual, delivery, consultório farmacêutico, perfumaria… são vários os caminhos que podem levar sua farmácia ou drogaria ao sucesso no empreendedorismo. 

Por isso, busque entender o que as diferentes associações defendem para o futuro do mercado farma e escolha aquela com a qual você se identifique. Mas, também não tenha medo de se arriscar em alguma que acredite em um processo que está começando ou se expandindo. 

O mercado farmacêutico por si só já está em constante mudança e evolução. Se você tiver uma visão estagnada do que é uma farmácia ou da forma como se vende, você não conseguirá promover o seu negócio junto a um mercado que tanto cresce e muda. 

Cuidado ao escolher se associar

Como já mencionamos, nem toda associação tem interesse em promover uma farmácia em todos os meios em que ela pode crescer e obter lucro. 

A associação pode ajudar farmácias independentes no curto prazo, mas, ao mesmo tempo, prender esses estabelecimentos numa conduta que, talvez, não seja do seu interesse. 

Quando você escolhe se associar, os preços que vai praticar precisam corresponder ao máximo estipulado pela associação e não pela Tabela Oficial da CMED. Obs.: os valores das associações são sempre inferiores ou iguais ao da CMED, nunca superiores). 

Vale ressaltar que os preços das associações podem ter teto inferior ao da CMED. Então, dependendo do seu público ou da ação comercial, seu preço só poderia estar vinculado ao que a associação determina.

Outra questão é, justamente, o comércio na internet. Há associações que estimulam esse setor, pois veem como ele vem crescendo, destacando-se e faturando valores na casa dos bilhões. 

Se você escolher uma associação que não entende o delivery e o e-commerce como segmento para o seu negócio, estará incapacitado de obter mais lucro com outro segmento para a sua farmácia ou drogaria. 

Além disso, não são apenas as farmácias associadas que conseguem competir no mercado. Afinal, como já dissemos, não é uma associação que garante o sucesso da farmácia. É a visão e atuação do gestor que vai promover o faturamento da empresa. 

E, outro fator importante para enfrentar a concorrência é a digitalização de processos B2B e B2C. 

No B2C, falamos de e-commerce, delivery, presença nos buscadores da internet e experiência de compra. No B2B, falamos de processos internos que podem ser otimizados com as ferramentas abaixo ou com um bom sistema de ERP que têm, basicamente, as mesmas funcionalidades.

Quais benefícios a Febrafar tem para a sua farmácia?

Como comentamos, a Febrafar oferece diversas ferramentas estratégicas que auxiliam seus associados e contribuem para o destaque da sua farmácia no meio físico. 

Ressaltamos que essas ferramentas não são um serviço oferecido, exclusivamente, pela Febrafar, já que outras associações possuem ferramentas e serviços semelhantes para auxiliar seus associados

A intenção aqui é mostrar como esses serviços das associações podem ajudar a promover o seu negócio. Além disso, queremos mostrar como um sistema de ERP pode oferecer as mesmas funcionalidades àquelas farmácias e drogarias que preferem manter-se independentes.

1. SIC Febrafar

O Sistema Integrado de Compras (SIC), possibilita aos associados da Febrafar comprar com ofertas e negociar direto com indústrias e fornecedores que fazem parte da rede de relacionamentos.

O processo é simples: a rede disponibiliza as negociações para as lojas e elas podem adquirir produtos com melhores condições. Assim, a farmácia que antes tinha nenhum ou pouco poder de compra, se torna mais forte e competitiva.

2. PEC Febrafar

O Programa de Estratégias Competitivas (PEC) da Febrafar tem como objetivo oferecer uma política de preços competitiva, profissional e inteligente. Isso é possível através da concessão individualizada dos descontos, considerando as características específicas de cada medicamento.

Em resumo, o programa supre uma demanda que parte dos consumidores que desejam fazer negócio com estabelecimentos que ofereçam boas condições de compra.

Você também pode se interessar por: ► Aplicativo para Farmácia: Quais os Tipos?

3. PAI Febrafar

O Painel de Aferição de Indicadores (PAI) é a ferramenta de gestão que possibilita um controle mais eficaz dos números do estabelecimento.

Por estar mais ligado à gestão financeira, o PAI é bastante interessante para proprietários, administradores e profissionais financeiros que gerenciam as farmácias.

O PAI possibilita prever eventuais problemas e desenvolver planos de ação individuais para esses ajustes. Ele faz isso por meio de informações sobre vendas, despesas efetuadas mês a mês e indicadores de eficiência operacional e financeiro da loja.

4. Febrafar Analysis

O Febrafar Analysis é um sistema online que captura informações das transações da farmácia e as transforma em relatórios, facilitando o monitoramento de desempenho do estabelecimento. 

O acesso ao sistema é simples: o gestor cria um login e senha e, então, por meio de um portal autônomo, o Febrafar Analysis, pode conferir todas as informações.

5. SIGPHARMA Febrafar

O SIGPHARMA (Sistema Integrado de Gestão) é um software para gerenciamento de redes associativistas, licenciamentos de marca e franquias, voltado para redes de farmácias.

Em resumo, composto por diversos módulos, o sistema foi desenvolvido em plataforma web e pode ser acessado de qualquer local pelo gestor da rede.

Entre as suas principais características, destacam-se:

  • Gestão das informações de todas as lojas vinculadas à rede;
  • Gerenciamento de oportunidades e Ol’s (Operações Logísticas) e de cotação;
  • Sistema de mensagens através do software;
  • Gerenciamento de pré-pedidos e do financeiro da rede;
  • Controle e gerenciamento de ordem de serviços;
  • Ambiente para vídeos de treinamentos;
  • Conta corrente de créditos gerados para as lojas.

Ferramentas Febrafar e sistemas ERP

Como vimos, nem todas as ferramentas da Febrafar são utilizadas por farmácias independentes. Há aqueles que só fazem sentido para redes de farmácias, mas a maioria delas traz benefícios a pequenas e médias farmácias. 

Podemos dizer também que quando o benefício está relacionado aos processos internos de gerenciamento da farmácia ou drogaria, um bom sistema de ERP consegue dar conta da integrar o otimizar todos os processos do seu negócio.

O ERP está presente em todos os processos internos do seu negócio e, também, na hora da venda. É ele, inclusive, que se integra à plataforma de loja virtual para que seu estoque esteja sincronizado tanto na loja física quanto na internet. 

Nós já escrevemos um artigo falando sobre como o ERP ajuda a rotina farmacêutica e como escolher o melhor para a sua farmácia. Acesse-o clicando aqui ou baixe nossa lista de melhores sistemas no formulário um pouco mais abaixo.

Contando com um bom sistema para farmácias, você tem acesso aos mesmos recursos que muitas associações ofertam, exceto a negociação de preços com as indústrias e distribuidoras de medicamentos

Então, ressaltamos: pesquise as associações e opte por aquela que promova o seu negócio em todos os meios capazes de aumentar o seu lucro. O mercado farmacêutico é muito competitivo e deixar de lucrar no meio digital não é a melhor estratégia que você pode tomar. 

 

Para te ajudar a aproveitar o que essas ferramentas têm de melhor, mas sem necessariamente fazer parte de uma associação, preparamos uma lista com os melhores sistemas ERP do mercado. 

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Com todos os dados que te apresentamos sobre a expansão e faturamento do e-commerce farmacêutico no Brasil, já pensou em investir no mercado farmacêutico online, começando com o pé direito e lucrando muito? Então…

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Você também pode se interessar por: ► Ideias para inauguração de farmácia


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