17 startups brasileiras estão próximas de se tornarem unicórnios. Você sabe quais são?
Ao mesmo tempo que não é fácil acompanhar o ecossistema de empresas brasileiras, pode ser um tanto confuso entender esses termos quando não se trabalha no meio.
Por isso, agora você vai entender tudo sobre o que é uma startup, o que significa “unicórnio” e quais são as startups brasileiras pra você ficar de olho e, talvez, investir ou se candidatar para somar à equipe em 2021.
Começamos pelo básico. Vamos lá?
O que é uma Startup?
Uma Startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócio repetível e escalável enquanto trabalham em condições de extrema incerteza.
Essa é uma definição que, segundo o Sebrae, satisfaz especialistas e investidores.
Isso porque existem outras definições que não agradam a todos. Confira:
Startup já significou um grupo de pessoas que trabalham com uma ideia diferente que acreditam que pode gerar dinheiro.
Essa definição exclui a repetição e a escala como fatores importantes ao negócio, já que considera apenas a ideia diferente e a “possibilidade” de gerar capital. Mas uma startup não precisa, necessariamente, ser uma ideia diferente.
Outra definição diz que uma startup seria toda e qualquer empresa que está iniciando seus negócios. Mas essa definição não acompanha o ecossistema desse modelo de negócio, já que empresas podem começar com altos aportes financeiros e não ter condições de incerteza.
Uma quarta definição conceitua as startups como empresas inovadoras com custos de manutenção muito baixos, mas capazes de crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.
Essa última definição é a que mais se aproxima da primeira que apresentamos, pois apresenta pontos em comum no modelo de negócio.
Existem 4 pontos que precisamos atentar na hora de definir uma startup. Veja-os abaixo!
O que olhar em uma startup brasileira?
- Cenário de incerteza: insegurança se o projeto realmente dará certo ou se provará ser sustentável.
- Ter como foco o modelo de negócio: é o modelo de negócio da startup que gera seu valor, ou seja, é ele quem gera o lucro e não apenas seu produto ou serviço.
- Ser repetível: o serviço prestado precisa ser entregue em escala sem muitas alterações ou adaptações para cada cliente, diminuindo assim o custo e aumentando o lucro.
- Ser escalável: uma startup precisa ser capaz de crescer cada vez mais sem alterar seu modelo de negócio. Isso significa que enquanto o lucro vai aumentando cada vez mais pelo produto ou serviço ser repetível, o custo cresce lentamente numa escala bem inferior. É isso que faz a startup acumular lucro e valor de mercado.
São esses 4 pontos que possibilitam que as startups recebam aportes de capital de risco para se tornarem sustentáveis. Com isso, elas podem se tornar unicórnios.
Mas o que significa quando dizemos que uma startup virou unicórnio?
Startup unicórnio: o que é?
Um unicórnio é uma startup que atingiu um valor de mercado (valuation) de 1 bilhão de dólares.
Isso não significa que as startups brasileiras ou internacionais que são unicórnios têm esse faturamento ou caixa, mas, apenas, que possuem esse valor de mercado.
O termo “unicórnio” surgiu com uma investidora americana, Aileen Lee, que no seu artigo, Welcome to the unicorn club: learning from billion-dollar startups (“Bem-vindo ao clube dos unicórnios: aprendendo com as startups de um bilhão de dólares”), brinca que unicórnios, aparentemente, não existem.
Ou seja, eles são algo quase mágico e raro! O que combina com as intenções das startups em iniciar modelos de negócios que, algumas vezes, podem soar absurdos e até inacreditáveis.
Mas ainda que pareça algo raro, até fevereiro de 2021 já existiam 531 startups unicórnio no mundo. Somadas, essas startups alcançam um valor de mercado de 1,7 trilhão de dólares.
Até janeiro de 2020, eram 442 startups unicórnio no mundo e o fato de serem pelo menos 531 este ano nos mostra que os modelos de negócios de startups brasileiras e mundiais vêm dando certo.
Vale ressaltar ainda que já existem startups que alcançaram outros níveis de mercado e receberam outras nomenclaturas.
Depois das unicórnios, existem mais 2 tipos de startups: as decacórnios (avaliadas em mais de 10 bilhões de dólares) e as hectacórnios (avaliadas em mais de US$ 100 bilhões).
Quantos startups brasileiras são unicórnios?
Atualmente, segundo a Infomoney, o Brasil tem 12 unicórnios no seu ecossistema. Entretanto, essa lista pode ser receber mais 17 unicórnios em breve.
O perfil dos unicórnios atuais inclui os seguintes setores:
Fintechs/serviços financeiros, logtech/logística, proptech/imóveis, retailtech/varejo, entretenimento, mobilidade e saúde e bem-estar.
Como uma média de 8 anos para se tornarem startups unicórnio, 9 delas foram criadas entre 2011 e 2013.
Já a divisão por estados comporta 9 em São Paulo, 2 em Curitiba e 1 no Rio de Janeiro.
E as startups brasileiras que já alcançaram o patamar de unicórnio são:
99, Creditas, Ebanx, Gympass, iFood, Loft, Loggi, MadeiraMadeira, Nubank, Quinto Andar, VTEX e Wildlife.
Vale ressaltar que unicórnios são empresas com valor de mercado acima de US$1 bilhão, mas que operam com capital fechado.
As startups que operam com capital aberto no mercado de capitais e tem valor de mercado acima de US$1 bilhão são chamadas de IPOgrifos.
O Brasil comporta 3 IPOgrifos: Arco Educação, PagSeguro (PAGS34) e Stone.
A Enjoei (ENJU3) e a Méliuz (CASH3) também abriram capital na bolsa de valores brasileira, mas ainda não são consideradas IPOgrifos porque não alcançaram o valor de mercado mínimo.
Quais são as 17 startups brasileiras que podem virar unicórnio em breve?
Ainda segundo a Infomoney, as 17 startups brasileiras que podem se tornar unicórnios em breve são:
Startup | Ano de fundação | Segmento | Investimentos captados |
ContaAzul | 2012 | Fintech | US$ 37 milhões |
Dr. Consulta | 2011 | Healthtech | US$ 183,5 milhões |
Neon | 2014 | Fintech | US$ 426 milhões |
Minuto Seguros | 2011 | Insurtech | US$ 60 milhões |
Petlove | 1999 | Pet | US$ 75,8 milhões |
CargoX | 2013 | Logtech | US$ 257,8 milhões |
Contabilizei | 2013 | Fintech | US$ 20 milhões |
Pipefy | 2014 | Martech | US$ 63,5 milhões |
Olist | 2015 | Retailtech | US$ 113,5 milhões |
Solinftec | 2007 | Agtech | US$ 60 milhões |
Superlógica | 2001 | Fintech | US$ 66,5 milhões |
Tembici | 2009 | Mobilidade | US$ 47 milhões |
Fazenda Futuro | 2019 | Foodtech | US$ 30 milhões |
Zenvia | 2003 | Martech | US$ 82,7 milhões |
Buser | 2017 | Mobilidade | Não divulgado* |
Take Blip | 1999 | Martech | US$ 100 milhões |
Cortex | 2003 | Martech | US$ 31,3 milhões |
* Ainda que a Buser não tenha divulgado o valor total que recebeu de aportes financeiros desde sua fundação, uma matéria recente do Estadão mudou esse cenário.
Na matéria, a Buser revela que, recentemente, recebeu um aporte financeiro de 700 milhões de reais liderado pelo fundo LGT Lightrock.
Outras empresas que financiaram esse aporte para a startup brasileira foram: Softbank, Monashees, Valor Capital Group, Globo Ventures, Canary, que já investiam na Buser em séries anteriores junto à Iporanga Ventures.
Já a diversidade de estados brasileiros que comportam esses futuros unicórnios inclui: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No entanto, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também tem uma startup brasileira, a Pipefy, fundada pelo brasileiro Alessio Alonço.
Quantas startups brasileiras existem atualmente?
Segundo a StartupBase, o maior banco de dados de Startups no Brasil, atualmente existem 13.811 startups brasileiras.
Os dados de 10 de junho de 2021, mostram que essas 13.811 startups se dividem em 78 comunidades espalhadas por 690 cidades brasileiras e com um total de 4.543 membros.
Mas cabe ressaltar que os dados da StartupBase só consideram os dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Portanto, não inclui os dados das startups não associadas.
Abaixo apresentamos os rankings de estados, cidades e mercados de atuação.
Startups brasileiras por público-alvo e modelo de negócio
Já o público-alvo das startups no Brasil se dividem em:
- B2B: 47,77%
- B2B2C: 29,15%
- B2C: 19,10%
- P2P: 103startups
- B2S: 72 startups
- B2G: 45 startups
Enquanto isso, os modelos de negócios de startups brasileiras de sucesso têm os seguintes percentuais:
- SaaS: 41,24%
- Marketplace: 19,23%
- Outros: 18,40%
- E-commerce: 7,11%
- Consumer: 6,15%
- Hardware: 3,42%
- Licenciamento: 117 startups
- Venda de dados: 85 startups
- API: 56 startups
Quais são as startups brasileiras que devemos observar?
Pra observar as principais startups brasileiras e avaliar se vale a pena o investimento nelas, primeiro é preciso entender que elas podem operar com prejuízo mesmo tendo um valor de mercado de unicórnios.
O Nubank é um exemplo perfeito de como isso acontece.
Segundo o Valor Econômico, em 2019, o Nubank fechou o ano com 312 milhões de reais em prejuízos, já em 2020 foram R$ 230 milhões.
No entanto, os aportes financeiros cresceram 79% e alcançaram R$ 5 bilhões em investimentos.
A diminuição do prejuízo do Nubank representa o aumento gradual de lucro que ele vem obtendo com o passar do tempo. Já que, segundo a revista Istoé Dinheiro, o Nubank afirma que esse prejuízo é uma escolha da empresa.
A startup brasileira afirma que investe as receitas em equipes, serviços e produtos. E Guilherme Lago, CFO do Nubank, disse à matéria:
“Podemos gerar lucro a qualquer hora, mas, neste estágio da nossa empresa, queremos seguir crescendo junto com os nossos clientes.
Esse modelo é adotado por algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo e tem o apoio dos nossos investidores”.
É a “receita” que passamos quando definimos as startups: o lucro vai aumentando exponencialmente enquanto o investimento necessário diminui.
Para crescer uma startup, pode ser necessário ter prejuízo e contar com investidores por um tempo.
Sendo assim, vamos ver as startups brasileiras 2021 que devem estar no seu radar!
Nubank
É do segmento de Fintechs e trabalha com soluções financeiras gratuitas em um modelo 100% digital. Ainda que cobre algumas taxas em situações especiais, as do Nubank são mais baixas que as cobradas por bancos tradicionais.
Essa startup brasileira entrou no ecossistema em 2013 e se tornou unicórnio em 2018.
Creditas
A fintech oferece empréstimos com taxas mais baixas que as de bancos tradicionais em um modelo de crédito com garantia.
Um automóvel como garantia (auto equity) deixa as taxas iniciais em 1,49%, enquanto um imóvel quitado (home equity) baixa as taxas convencionais para 1,15%.
Guia Bolso
No ramo de fintechs, o Guia Bolso é um aplicativo de gestão de finanças onde os usuários podem vincular contas bancárias e cartões de crédito para ter uma análise de gastos e saúde financeira em tempo real.
Também é possível contratar empréstimos com preços competitivos através de parceiros da startup.
Quinto Andar
Já no ramo de proptech/imóveis, a Quinto Andar permite alugar imóveis pela internet sem a necessidade de seguro-fiança, já que a startup brasileira arca com esses custos.
Loggi
Utiliza inteligência artificial e Big Data para oferecer entregas expressas em grandes cidades.
Com a roteirização das viagens, eles conseguem que os clientes acompanhem as rotas de entrega.
Mandaê
A Mandaê concorre com a Loggi no mercado de logtech/logística.
No entanto, o foco dessa startup brasileira está em toda a logística de entrega de e-commerces. Eles coletam e entregam encomendas realizando uma roteirização de rotas que concorre com Correios e distribuidoras.
Beblue
No mercado de fintechs/serviços financeiros, a Beblue oferta o serviço de cashback (dinheiro de volta).
Utilizando o serviço, os clientes recebem uma porcentagem do valor da compra de volta quando compram em estabelecimentos parceiros.
Esse valor pode ser utilizado em compras no próprio estabelecimento, o que aumenta a taxa de fidelização de clientes.
iFood (Movile)
Comprada pela Movile, o iFood dispensa longas apresentações.
Ele integra o rol de startups brasileiras que misturam foodtech com logtech. Ou seja, realizam a logística de alimentos prontos aos seus clientes.
Nos últimos meses, o iFood passou a aceitar restaurantes e farmácias entre seus estabelecimentos cadastrados. Isso o coloca, também, no ramo de varejo e saúde e bem-estar.
Gympass
Já no ramo de saúde e bem-estar, o Gympass busca incentivar a atividade física e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Isso tudo sem prendê-las a um plano convencional de academia, possibilitando a contratação de diárias avulsas em vários estabelecimentos.
O sucesso do Gympass foi tanto que o plano corporativo passou a ser um benefício de diversas empresas no Brasil todo.
De olhos no modelo SaaS de startups brasileiras
Como já mencionamos, 41,24% das startups brasileiras têm o SaaS como modelo de negócio.
SaaS, do inglês “software as a service” (software como serviço), é um modelo de negócio que vende uma assinatura de um software que resolve as necessidades dos seus clientes.
Netflix, Spotify, Prime Video, Sysfar e ContaAzul são alguns desses SaaS que já operam no mercado brasileiro.
Mas quando falamos do mercado farmacêutico no Brasil e em startups SaaS que buscam otimizar a gestão e promover o lucro de pequenas e médias farmácias, é a MyPharma quem lidera o setor.
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